VISITAS DE DOMINGO

ABRINDO A GUARDA EM CASA

Estar à mercê dos outros, quase completamente, é uma sensação bem estranha para mim. Fico pensando e procurando em que momentos da vida ficamos assim tão dependentes para as mínimas coisas da rotina diária. Não vale o período da primeira infância, claro, alí isso é natural. O estranhamento vem da nossa dificuldade em reconhecer que não podemos tudo...


Daí esse papo com uma amiga no Msn combina (de hoje mesmo):

Hoje nem fiquei no quarto
.....
Já está saracoteando?

Estou por aqui no movimento da casa,
na cadeira
...........
Só dando ordens, hein?


É isso
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Faz muuuiiito bem...ehehehe

Engraçado as pessoas, filhos e marido, assumindo coisas que nunca fizeram!
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Só no chicote!

kkk
Minha filha vem todo dia pela manhã me ajudar a tomar banho,
no carnaval vai viajar
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E aí?

Aí chamei o mais novo e mostrei como é que ele tem de me colocar no banheiro. Sabe o que ele disse?
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Não...

Que ia me deixar presa no quarto, com ar condicionado dia e noite, aí eu não vou precisar tomar banho.
Pode?
...................
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

O outro foi fazer supermercado com o pai, chegaram quase agora .
O pai foi assistente pagão!
Eu me divirto e também aprendo a tolerância, sem exigir perfeição
...............................
E compraram o que precisava ou não?

kkk
Sim, foram com a lista bem detalhada, até com marca, peso, etc
...............
Porque homem é perito em comprar tudo fora da lista.

Acrescentou alguma coisa sim
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Viu?

É bom!

Normalmente a empregada sai lá pelas 16 horas.
Agora tá saindo depois do jantar, aí, tô também aproveitando essa folguinha.
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Bom, né?

Pelo menos temos que olhar o lado bom das coisas, não é?
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Claro.

ENFIM OFERADA!

Bom, fui operada na sexta-feira e voltei para casa no sábado, ontem. Correu tudo bem: uma plaquinha com seis parafusinhos. Agora é ficar com a perna para cima, fazer sempre exercício movimentando o tornozelo e aguardar...

Por ora é só. Reflexões à vista.

DESISTI POR HOJE

Bom, essas fotos foram de ontem, enquanto aguardava a cirurgia que não aconteceu.

Até agora a seguradora de meu plano de saúde ainda não deu resposta, mas solicitou mais um relatório do médico!

Estou em casa aguardando, em jejum desde as 8h de hoje. Mas já tomei uma decisão, se não aprovarem até as 13 horas, farei o tratamento tradicional com imobilização de gesso.

Fui...

AINDA.....

ESPERANDO NO HOSPITAL

UMA NOVELA

Complicações burocráticas não deixaram que minha cirurgia acontecesse hoje, como programado. Chegando ao hospital às 7 em ponto, soubemos que o médico não havia feito a requisição para o plano de saúde com antecedência, só tinha feito a marcação de sala para a cirurgia. Começou então uma espera que durou até as 13 horas, quando, impaciente, voltei para casa.

Uma novela. Primeiro esperamos que o médico chegasse ao hospital, depois fazer a tal requisição, que não foi aceita logo de cara, o plano exigindo uma justificativa mais esclarecedora. Lá pelas tantas (11h) foram aprovadas a cirurgia e a internação, mas ainda faltava requisitar o material para a mesma, placa de platina e parafusos, ou pinos, nem sei direito. Conclusão, voltei para casa e ainda estamos aguardando a resposta.

De quem é a culpa? Bem repartida: o médico deveria ter dado a requisição durante a consulta, quando foi resolvida a cirurgia; nós não lembramos desse detalhe importante e não pedimos a ele; o hospital que não informou corretamente, quando, na véspera, liguei para saber se estava tudo certo, se não faltava alguma coisa; e novamente o hospital, que sabendo da demora desses procedimentos deveria ter me despachado para casa logo cedo, para voltar só quando estivesse tudo resolvido.

Afinal, ainda não consegui falar com o médico para saber se posso esperar mais dias sem a cirurgia, com a perna imobilizada (sem gesso), pois, mesmo que a liberação seja amanhã, sexta-feira, certamente ele não marcará para o fim de semana.

O plano, na verdade, está cumprindo seu papel, nós usuários e médicos é que precisamos nos informar melhor sobre esses caminhos tortuosos do atendimento.

VOLTANDO DO MÉDICO

Fui ontem ao médico que, como era mais ou menos esperado, indicou cirurgia considerando o tempo de recuperação, só com gesso seriam aproximadamente 8 semanas. Nesse caso concordamos, pois com o tempo passando vejo que é terrível ficar tanto tempo praticamente imobilizada, e diminuir esse suplício para 4 semanas é uma vantagem e tanto.

Solicitou apenas um eletrocardiograma pois eu disse que tinha exames laboratoriais recentes, mas hoje fui olhar os exames eram de agosto/2007. Resolvi fazer, aproveitando que ainda estou em jejum e tenho uma requisição dada pela minha médica da tireóide.

A cirurgia está marcada para amanhã, às 7 da matina

COM BASTANTE PACIÊNCIA

Dores na perna não estou sentindo, o problema por enquanto é estabelecer uma rotina para depender o menos possível de ajuda, nas coisas mais rotineiras.

Já consegui marcar o médico - amanhã no fim da tarde. Só então vou saber o rumo a tomar e quais s providências necessárias.

Estou começando a ficar craque na mudança de uma cadeira para outra ou para a cama. Tudo questão de treino mesmo.

Por outro lado já estou sentindo falta de Flávio e família, que estavam aqui conosco.

Estou aproveitando o tempo para aprender a lidar com o blog, editando e vendo as possibilidades que ele apresenta. Muito legal. Já coloquei uma foto no perfil, novinha em folha, de quando eu tinha 40 anos. Atualizarei em breve, logo que tenha uma foto decente. Conversar no MSN também tem sido legal. Até o Alexis, que nunca mais tinha encontrado estava por lá ontem.

TÍBIA QUEBRADA

Abri este blog, sem ainda ter certeza de que papo tratar. O título sugere atenção à minha volta. Mas também, desconstruindo a palavra: arre! dores! desabafar de probleminhas que também estão no entorno, sufocando-me ou fazendo-me reagir com firmeza para emergir mais forte e procurar a alegria de viver.
Hoje, resolvi que o motivo chegou para o start: quebrei a tíbia, numa queda besta, na varanda de casa, durante um almoço feliz em família, despedida do meu filho, que volta ao Recife, depois de 15 dias de férias conosco.
Estou com o pé e a perna esquerdos imobilizados, esperando o laudo da radiografia (que fiz na emergência) para ir a outro especialista e resolver se é necessária uma operação para colocar placa, ou apenas engessar e esperar que tudo se resolva em mais ou menos 8 semanas (segundo prognósticos do médico que me atendeu).