Fui a um enterro hoje, de um primo de meu marido, pessoa com quem convivemos mais há uns anos atrás e muito pouco ultimamente, mas que sempre nos foi um caro amigo.
A tristeza é por conta do próprio fato da surpresa da morte, que cada vez mais nos tem mostrado a imensa fragilidade da vida o que nos leva a constatar também que estamos perdendo as pessoas de nossa convivência, realidade da própria natureza do homem: estamos ficando mais velhos.
A emoção foi no encontro de pessoas queridas, familiares e amigos, alguns há muito sem nenhum contato, principalmente operários e funcionários da Usina de açucar, onde moramos e trabalhamos, durante 12 anos, nas décadas de 60 e 70. Depois que saímos de lá, a usina foi vendida e acabou fechando suas atividades e essas pessoas, em geral, se dispersaram para outras empresas, mas algumas ainda permanecem morando no povoado, por conta de disputas trabalhistas e outras motivações.
Encontro que me fez pensar numa vida que foi minha, naqueles primeiros anos de casada, sobre a qual ainda escreverei um dia. Saudade!
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